Sandra Lima mudou o repertório. Em vez de levar suas criações impecavelmente volumosas à passarela, optou por mostrar acessórios reciclados, com o apoio da CooperAurum, uma cooperativa do segmento de gemas e jóias. Sandra explica que reuniu fragmentos da vida, da memória e do cotidiano para elaborar o trabalho. Ao som de poesia, sem trilha sonora, as modelos usavam minivestidos pretos assinados por Sandra. O desfile poderia ter sido mais interessante se a estilista tivesse mostrado mais do seu talento como designer de roupas. Senti falta dos modelos elaborados, cheios de volumes e texturas. Quero ver aquela Sandra de volta na próxima edição.

Eliel Salustiano se inspirou no Rio de Janeiro e fez sua coleção com uma cartela de cores limitada: azul Rio de Janeiro em dois tons, ora puxando para o azul, ora para o verde, branco e preto. O azul não funcionou com o branco. Os looks monocromáticos ficaram melhores. Os brancos, em especial o de babados foi o destaque da coleção. O acabamento ficou à desejar e a homenagem à Cidade Maravilhosa um pouco equivocada.

Por Juliana Moreira Lima

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