*Ana Tatiana Capeletti – Direto de Buenos Aires

Com lotação digna de final de copa do mundo, PLENA – completa, o estádio River Plate assistiu na última terça-feira 20 de marco, Roger Waters encerrar a temporada de 9 shows, na cidade de Buenos Aires. Uma multidão extasiada pode ativar os sentidos durante o show, que esbanjava efeitos sonoros, visuais e táteis (o super porco gigante percorreu a multidão que, aos gritos, todos que podiam, o tocavam). O roqueiro agora irá se preparar para iniciar a turnê The Wall pelo Brasil, começando no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre, no dia 25 de março, passando por São Paulo nos dias 29 de março, 1 e 3 de abril.

Após muitos anos de disputa judicial pelos direitos autorais do álbum The Wall ( que tem inclusive um filme, de mesmo nome), Waters iniciou em 2010 a turnê de sua obra prima, composta integralmente por ele e executada pela banda Pink Floyd anos a fio, nos anos 1980, considerada por muitos críticos especializados em Rock’n’roll, como o melhor álbum da banda em toda a história musical.

Fica a dica para os fãs, que, diga-se de passagem, iam de 06 a 80 anos na plateia mais comportada e ao mesmo tempo interativa que já pude observar. Vale a pena cada segundo ouvindo e delirando ao som da guitarra e todo o arsenal musical e audiovisual de que Waters lança mão.

Durante o show, que se divide em dois momentos, somos levados a picos de adrenalina, pois a construção do muro ocorre lentamente durante o espetáculo de cores, luzes e recursos de LED, todos refletidos no branco muro. O ponto alto se observa na finalização da construção.

A carga política embutida na caracteriza de Hitler e seus generais dão inicio a destruição do mesmo, e simboliza a busca pela paz trazendo os músicos de volta a realidade com muita simplicidade. Imperdível!