Respondemos 8 questões cruciais sobre calvície
Quem acompanha o Mistermagazine sabe que desde de que o site foi criado em 2008, a calvície é um assunto recorrente. Conversamos com o diretor da Clínica Monte Parnaso, , dermatologista especializado em Estética, Laser, Tricologia e Cirurgia Dermatológica e respondemos 8 questões cruciais sobre calvície. Vem ver!
1. Como posso diferenciar queda de cabelo do início de calvície?
O ideal é procurar um dermatologista especializado em Tricologia, que é a ciencia que estuda os fios. O médico analisará, durante a consulta clínica, sinais que possam sugerir outras causas de queda de cabelo que não a alopécia androgenética (calvície masculina), por exemplo: distúrbios de tireóide, anemia, ferritina baixa, stress, doença hormonal, doenças autoimunes, ou uso de medicamentos. Talvez seja necessário solicitar exames laboratoriais para excluir essas outras causas e pode ser realizada também uma Dermatoscopia do couro cabeludo. Neste exame não invasivo, o dermatologista utiliza um microscópio digital capaz de aumentar a imagem do couro cabeludo e dos fios em até 70 vezes, permitindo a avaliação da densidade capilar e da variação de diâmetro das hastes foliculares, assim como do processo de miniaturização (rareamento) dos fios, um dos sinais que sugerem o início da calvície, ainda em fases bem precoces.
2. A calvície é hereditária?
Sim, trata-se de uma herança genética poligênica (vários genes envolvidos). Dessa forma, pode ocorrer de um irmão ser afetado e outro não.
3. Existe cura para a calvície?
A calvície pode ser controlada com o uso de medicamentos e outros tratamentos, mas a resposta não é a mesma em todas as pessoas. Alguns pacientes conseguem a interrupção da queda e a recuperação de fios, já em outros esta resposta pode ser apenas parcial.
4. Qual o momento ideal para iniciar os cuidados?
O tratamento deve ser iniciado assim que começarem os primeiros sintomas de queda. Dessa forma, consegue-se preservar mais os fios de cabelos nos pacientes que respondem bem ao tratamento.
5. Há algum tipo de mapeamento para identificar a calvície?
A identificação baseia-se na entrevista clínica e exame físico, exames laboratoriais quando necessários e na Dermatoscopia Digital do couro cabeludo, um exame não invasivo em que o couro cabeludo e os fios de cabelo são analisados através do dermatoscópio digital. Esse aparelho aumenta
6. Que cuidados contribuem para um cabelo saudável?
Bons hábitos de vida também ajudam na saúde do cabelo. Uma alimentação equilibrada, evitando a carência de ferro, vitaminas e minerais, é importante. Além disso, pessoas com dermatite seborreica (a famosa seborreia) devem tratá-la, pois pode piorar a queda. Deve-se evitar o uso de escovas progressivas e chapinhas, pois podem levar à quebra e queda dos fios. A lavagem diária dos cabelos não causa queda.
7. Há como reverter a calvície?
Sim, o tratamento medicamentoso tanto oral quanto tópico, a intradermoterapia capilar e a fotobioestimulação com laser são alguns tratamentos que, combinados, podem levar a um controle e reversão do quadro, mas nem todo paciente responde bem ao tratamento. Em casos em que a calvície já progrediu mais, o implante capilar pode ser uma boa opção.
8. Quanto custa, em média, uma cirurgia para implante de fios?
O tratamento cirúrgico (implante capilar) pode ser realizado com a técnica da Faixa (FUT), na qual é retirada uma faixa da região posterior do couro cabeludo, sendo posteriormente os folículos dissecados em microscópio e implantados; ou com a técnica de extração já individualizada de unidades foliculares (FUE) da mesma região (face posterior do couro cabeludo), com aparelhos motorizados específicos para isso. O valor vai depender da área a ser tratada e da quantidade de unidades foliculares e pode variar entre R$ 15 mil e R$ 25 mil.

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