Beber cerveja é bom!
A primeira vez que entrei em contato com uma diversidade de tipos, nacionalidades, rótulos e cores de cerveja, essa foi a frase que estigmatizou meu encontro: Beber cerveja é bom!
Achei piegas e redundante a afirmativa naquele dia, mas diante de todo o romance que se desenrolou o que era “piegas e redundante” tornou-se surpreendente e encantador. Aquela infinidade de cervejas loiras, ruivas, negras, brasileiras, inglesas, americanas, alemãs, belgas, escocesas, tchecas, amargas, adocicadas, adstringentes, frisantes, frutadas e de tudo que é jeito no mundo me enlouqueceu.
Queria mais. Todo dia mais. No feriado mais. No final de semana mais. Antes de dormir mais. E foi aí, onde tudo começou. Todos os dias, antes de dormir, experimentava uma e lia o que os livros, os sites e as pessoas falavam sobre ela. Quando não achava muita coisa interessante sobre a breja que estava sendo degustada começava a estudar assuntos relacionados.
Conhecia os copos, os rótulos, as garrafas. Vivia no meu Fantástico Mundo da Cerveja. Logo, essa história foi virando paixão e troca. A cerveja também estava apaixonada por mim. Comecei a conhecer pessoas que conheciam muito conteúdo sobre o assunto e que me ensinaram bastante. Ganhei muitas cervejas, brinquei com muitas cervejas e de fato, essa vivência foi transformadora e provocadora.
O nosso encontro semanal servirá exatamente para conhecermos um pouco desse universo que se expande e fortifica no Brasil e furiosamente em Brasília. Aqui trataremos da história da cerveja, dos tipos e estilos, sugestões de harmonização com pratos, formas de servir, curiosidades, entrevistas e o que você imaginar que tenha a ver com cerveja.
Sugestão pra começar como eu comecei: Chimay Blue Cap 330ml.
Onde encontrar? No Pinella Café, na 408 norte.


