Slow Play on the right timing…
Reflexão interessante. Meu amigo Tiago Vaz me mandou o link de um texto bem bacana! Ele fala sobre como nós, homens ou mulheres, somos programados. Programados em termos morais para pensarmos e nos comportarmos de uma maneira que vai totalmente de encontro com nossos instintos e necessidades mais básicas. Trocando em miúdos é isso…
Estava em um encontrinho com amigas da faculdade aqui em Porto Alegre e lancei essa questão. O que, realmente, as mulheres querem? O que é bom, de verdade? Acho que o texto que citei tem algumas generalizações forçadas. Nem todo mundo gosta de apanhar. Eu, por exemplo, tive ataques de risos crônicos na única vez que me aconteceu. Achei hilariante! Tem gente que realmente gosta dessa coisa manhosinha. De carinho, de abracinho. E, sim, tem aquela mulher que gosta de mordida, puxão de cabelo, gosta de arranhar e de ser atirada com força contra uma parede e de ouvir e soltar alguns gemidos de dor… ui! Deixa pra lá…
Mas não é só isso. Não é só lá, na hora. O jogo anda complicado… como chegar até aquela hora? Conversando, conversando. Batendo papo aqui e ali. Temos duas versões. Sinal dos tempos.
A primeira vem dessa mulherada safa e descolada. Dessas que resolveram fazer o que os homens fazem desde que o mundo é mundo. Filhotinhas do Sex and the City. As mulheres independentes que querem sair, pegar e depois nem ligar. Essa mulher é aquela que tem preguiça do romance. Que não tá nem um pouco com vontade de conhecer a sua mãe. Essa, que o cara do texto diz que é pra casar. Só que ela não quer casar (e aí é que entra a competência do cara). Ela se magoa porque o cara diz um “não”. Ela não tem paciência. Ela quer o hoje. Amanhã a gente vê. Meninos, pra investir numa dessas seja arrojado. Ou ela vai cansar de você rapidinho e vai gritar “PRÓXIMO!” e aí você perdeu a sua chance. Provavelmente pra sempre. Se a mulher quer, dê a ela o que ela quer. Não seja bobo. Homem está acostumado, e no fundo até já espera, ouvir um “não”. A mulher se ofende, profundamente. Leve essa moça pra onde for mais bacana, capriche no tratamento e suma (só por 2 ou 3 dias). Aí, sim, você pode ter o resultado que espera.

A segunda, bem, vem do povo apaixonado. Ou daquelas pessoas que esperam uma paixão… Slow Play. Adorei essa expressão (não é minha…)! Foi um conselho que dei a uma pessoa muito especial. As melhores coisas na minha vida aconteceram a partir de uma amizade. De um companheirismo. De uma afinidade que vai além do amor romântico. Sempre foi bacana. Mulheres que querem alguém de verdade não acham que vão conhecer esse alguém em uma balada. Provavelmente não vão mesmo! Tem que bater de uma forma diferente. Tem que conversar. Sobre música, cinema, filosofia de vida, esportes, profissão, etc… O problema da mulherada (e dos homens também, é verdade) é a carência. Não é mesmo? Conselho para as meninas: sejam independentes, sempre. Sejam maduras e não entrem em depressão porque o fulaninho não atende o telefone. Deixa o cara! Essa coisa de conhecer alguém aos poucos é legal. AOS POUCOS! Não querer saber o nome de toda a família e também dos cachorros no primeiro jantar! E o mesmo vale para os meninos. Por favor, não liguem na mesma semana perguntando “por que você não atendeu o celular??? Onde você estava???” Que a moça vai te responder “na p*ta que te pariu!” como eu já fiz…
Aos poucos é legal. E “aos poucos” tem vezes que não tem nada a ver com sexo. A gente pode sim, fazer sexo logo que conhece uma pessoa. Isso não significa intimidade. Construir a intimidade aos poucos é que é legal. Sem cobrança, sem carência. Cheguei a conclusão de que o segredo, que não aprendi ainda, é o tempo certo. Dizem que o segredo da comedia é o timing. O segredo do romance também. Dê a pessoa o que ela quer. Não jogue tanto. Seja honesto. Saiba agradar. E, principalmente, não perca as oportunidades que a vida está te trazendo. Elas não se repetem.


